segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sem dó, R10 diz que respeita o Grêmio, mas faz juras de amor ao Fla


Fonte:globoesporte.com
'Tenho que dar alegria ao torcedor do Flamengo, que sempre me tratou com carinho', diz o meia depois de brilhar na vitória por 2 a 0 sobre ex-clube.

Não chegou a ser mágico como o duelo de quarta-feira, contra o Santos. Mas o primeiro encontro de Ronaldinho contra o Grêmio foi marcante para o camisa 10. Foi dele o passe para o gol de Thiago Neves. No segundo, aproveitou bobeira de Victor, roubou a bola e tocou para o gol vazio. Podia ter feito mais, já que sofreu pênalti não marcado no segundo tempo. Na saída de campo, o jogador foi político. Disse que tem carinho pelo clube que o revelou. Mas fez juras de amor ao Flamengo.

 - O sentimento é de respeito. É o clube onde nasci. Mas tenho que dar alegria ao torcedor do Flamengo, que sempre me tratou com carinho. É ótimo passar por esse momento. É um ano que não tinha vivido ainda. Em sete meses, só uma derrota. É muito tempo. Estou muito feliz com tudo que tem acontecido desde o dia em que cheguei. Depois do dia em que me apresentei, senti o Flamengo tocar no meu coração - disse o jogador.

A relação entre Grêmio e Ronaldinho há muito está abalada. A primeira razão foi a transferência polêmica para a França, em 2001. No início desta temporada, decidiu voltar ao Brasil. Foi procurado pelo ex-clube, mas escolheu a Gávea.
O ídolo tentou demonstrar um reencontro sem emoção ou qualquer sentimento especial. Desde a entrada em campo, o camisa 10 repetiu o ritual dos jogos no Engenhão. Saltitante, partiu na direção da torcida e bateu continência. Antes de a bola rolar, cumprimentou apenas um gremista: Fábio Rochemback, capitão tricolor, na hora do sorteio. Ao receber a flâmula do clube do Olímpico, observou rapidamente e a entregou a um funcionário rubro-negro.
A indiferença, no entanto, ficou só no discurso. Comemorou muito o gol de Thiago Neves, com assistência dele. A comemoração do segundo gol foi ainda mais entusiasmada. O craque disparou numa corrida eufórica, bateu no peito e pediu aos torcedores que gritassem o nome dele. Nono gol do artilheiro do Brasileirão. O Gaúcho, que nunca balançou as redes do Flamengo – jogou quatro vezes pelo Grêmio – não teve dó de quem o criou.

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